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6 de novembro de 2011

Charge: Ética


O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. 


A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

4 de novembro de 2011

Folha explica conceitos jurídicos para leitores leigos


O projeto educacional "Para Entender Direito", que busca explicar conceitos jurídicos e o funcionamento do governo a leigos, em linguagem fácil e acessível, passa a fazer parte da Folha, no endereço direito.folha.com.br.


Voltado ao público em geral, o projeto foi fundado em abril de 2010 por Gustavo Romano, 37, mestre em direito por Harvard. Desde então, já teve meio milhão de visitas.

Segundo ele, o site nasceu da constatação de que a falta de conhecimento torna as opiniões supérfluas e impede o debate cívico no Brasil.

"Nós tentamos dar informação técnica de forma fácil, sem o formalismo e o salto alto normalmente associados ao mundo do direito, e sempre de forma imparcial. Só vamos construir uma democracia de verdade quando as pessoas entenderem do que estão falando."

Romano, também mestre em ciência política pela UFMG e em administração estratégica pela London Business School, é desde 2000 o responsável pelo treinamento jurídico dos jornalistas do Grupo Folha.

O material e a metodologia que utiliza em seu site foram desenvolvidos ao longo de seu trabalho na Folha.

As lições do "Para Entender Direito", baseadas em fatos reais e pertencentes ao dia a dia do leitor, foram adaptadas para o público em geral. "De presidiários a ministros do STJ, já recebemos e-mails de todo mundo", conta.


No site, além de explicações de termos do direito por meio de notícias de jornal e do funcionamento do governo e das leis brasileiras, há vídeos e livros gratuitos.Com a incorporação do projeto à Folha.com, Romano tem planos de expandir o site e abordar assuntos ligados ao direito e à cidadania.



3 de novembro de 2011

Ética, Moral, Política e Cidadania

                        
A ética não se confunde com a moral.


A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição cultural etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político... Há, portanto, muitas e diversas morais. A moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com a universalidade.

Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é chamada de ética.

A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. A ética é um conjunto de princípios e disposições, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de tal modo que esta possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de atitudes do dia-a-dia. A ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética é dinâmica, se amplia e se adensa.

Para se entender como isso acontece na história da humanidade, basta lembrar que a escravidão já foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral.

Política é a ação humana que tem por objetivo a realização plena dos direitos e, portanto, da cidadania para todos. O projeto da política é o de realizar a ética, fazendo coincidir com ela a realização da vontade coletiva dos cidadãos, o interesse público.

A função ética da política é eliminar, numa ponta, os privilégios de poucos; na outra ponta, as carências de muitos; e instaurar o direito para todos.

São inegáveis os aprimoramentos das instituições políticas no Brasil, ao longo da sua história. Mas são inegáveis também as traições de uma parte da classe política contra essas instituições, o povo e o mandato que lhes foi confiado.

Requer-se, pois, o exercício da cidadania ativa e criativa, tanto pelos políticos quanto pelos cidadãos: reforçando-se e aprimorando-se as instituições políticas, fazendo-as valer de direito e de fato. A cidadania ativa, como luta pelos próprios direitos e pelos direitos do outro, é o exercício cotidiano da ética na política.

O princípio fundamental que constitui a ética é este: o outro é um sujeito de direitos e sua vida deve ser digna tanto quanto a sua deve ser.

O fundamento dos direitos e da dignidade do outro é a sua própria vida e a sua liberdade (possibilidade) de viver plenamente. As obrigações éticas da convivência humana devem pautar-se não apenas por aquilo que já temos, já realizamos, já somos, mas também por tudo aquilo que poderemos vir a ter, a realizar, a ser. As nossas possibilidades de ser são parte de nossos direitos e de nossos deveres.

A atitude ética é uma atitude de amor pela humanidade.

(Carlos Mesquitacarlosmesquita.blogspot.com)

2 de novembro de 2011

Ativistas criam rede social na internet para monitorar serviços públicos




Participação popular ao alcance de um clique. Essa é a ideia da rede social voltada à cidadania “Myfuncity" – Cidades sustentáveis” lançada pela Rede Nossa São Paulo em conjunto com os desenvolvedores do sistema, na quarta-feira (5), na capital paulista.
O Brasil é o primeiro país a ter à disposição a plataforma que permite participação da população na vida nas cidades, a partir de blogues, sites e redes sociais. Ao longo do mês, versões do sistema serão lançadas nos Estados Unidos e em países da Europa pela equipe criadora do modelo. “Vamos elevar a participação popular do cidadão nos destinos da sua rua, do seu bairro, da sua comunidade, da sua cidade ao máximo”, aponta Mauro Motoryn, presidente da Myfuncity.
Para Oded Grajew, da Rede Nossa São Paulo, as informações vão enriquecer o debate de problemas nas comunidades e principalmente no processo eleitoral. “Quando se tem acesso a informações muda muito a forma de participação”, destaca. “Governos inteligentes vão ter um instrumento fantástico para detectar problemas e opiniões de como resolvê-los. Ao contrário, quem não der atenção vai cometer um suicídio político”, alerta.

No Myfuncity, a população será consultada diariamente sobre 12 indicadores relacionados ao trânsito, segurança, meio ambiente, bem-estar, saúde e educação. A partir desta quarta, a rede social está disponível por meio do Facebook em todas as cidades do país. Cada indicador pode ser classificado pelo usuário de 0 a 10, comentado e compartilhado. 
O sistema também permite o envio de foto sobre um problema relacionado ao tema analisado na rede social.Os resultados ficam abertos em tempo real aos participantes da pesquisa em um raio de um quilômetro da região em que se encontra ou sobre a qual se manifestou. Quando a participação começar a ocorrer por meio de celular, o próprio sistema – que é georreferenciado – vai fazer a leitura do local onde a pessoa se encontra e sobre o qual está opinando. Do computador, é preciso identificar o endereço. “É a única coisa que se digita, todo o resto se resolve com cliques”, brinca Motoryn.


A iniciativa também permite interação com pessoas da mesma rua e do mesmo bairro, convite a amigos, compartilhamento de informações, a exemplo do que ocorre no Facebook.

Engajamento

A nova rede social foi organizada a partir do conceito de civic engagement que incentiva a participação ativa dos cidadãos na vida da comunidade, com o objetivo de discutir e melhorar o futuro de seu bairro, região ou cidade.

Prefeituras cadastradas no sistema terão acesso gratuitamente às informações do Myfuncity em tempo real. Mesmo que administrações municipais não se interessem pelo tema, ao final do dia, as informações captadas serão encaminhadas a veículos de comunicação de todas as cidades em que moradores estiverem participando da rede social, garantem os organizadores 


 www.redebrasilatual.com.br