A fúria do governador Mário Câmara
Na tarde do dia 16 de janeiro de 1935, na Fazenda Sombria, em Jardim do Seridó, o coronel Felinto Elísio, 82 anos, foi barbaramente espancado por motivo político. O espancamento foi executado por quem ele denominou de “cangaceiros fardados“ — a polícia militar –, orientados pelo prefeito gorgônio Artur da Nóbrega e pelo dr. Mário Câmara, Interventor Federal do Estado.
“Não viemos prendê-lo, viemos matá-lo”
Havia uma onda de terror no interior com intuito de aterrorizar os eleitores filiados ao Partido Popular.
Após o espancamento, o idoso ouviu as seguintes palavras ameaçadoras do sargento Tomás Teixeira: “o que acaba de lixo ceder, o senhor não dirá a ninguém; quem divulgar na cidade, terá que sofrer muito!” Continuou… “O senhor não vá à eleição, por que não votará!”
Mário Câmara havia se ausentado do Estado. Governará interinamente o doutor Antônio José de Melo Sousa. Este, ao tomar conhecimento do fato, emitiu despacho excluindo do quadro da da Polícia Militar, os torturadores do coronel.
Saiba mais: http://www.construindoahistoria.com.br/2011_08_01_archive.html
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