8 de dezembro de 2021

Potencial turístico


 Está paisagem exuberante é na parede do açude de Quixadá/CE. Uma charmosa passarela, ideal para os turistas fazerem seus registros fotográficos e para a prática da caminhada, em segurança, apreciando o cenário. A imagem me fez refletir sobre nosso reservatório!

Cruzeta situa-se às margens do açude público, a exemplo de Quixadá, temos um elevado potencial turístico, no entanto, falta-nos infraestrutura para ofertar o produto aos visitantes.

O açude é administrado pelo DNOCS — Departamento Nacional de Obras Contra a Seca.

No passado, o lugar era bastante prestigiado pela comunidade, que realizava as frequentadas Manhã de Sol. Com o advento da modernidade, outras opções de lazer surgiram. Atualmente as famílias têm optado por piscinas residenciais ou em chácaras de aluguel. Os rumores da poluição existente no açude, como os agrotóxicos trazidos pelas águas dos rios, esgotos, minério etc, provocou o desinteresse dos banhistas. Além dos longos anos sem o reservatório transbordar.

A parede do Açude de Cruzeta ganhou pavimentação a paralelepípedo que ficaram, inclusive, mal assentados. As pedras estão irregulares, incomodando os pés dos transeuntes. O ideal seria aplicar uma camada de asfalto, o que resolveria o problema.

Um sonho dos moradores do bairro Alto dos Remédios, que trafegam no local de dia e de noite, é a iluminação do calçadão da parede. Além de proporcionar segurança, iria dar um brilho a mais em um dos nossos cartões postais.

Ainda sobre o açude como área de lazer permanente, lembrei do Balneário Municipal que já foi explorado algumas vezes, mas que não teve continuidade. Diferentemente dos restaurantes e bares de Gargalheiras em Acari e no Boqueirão, em Parelhas.

Ouvi falar que no passado a classe política local pensou na possibilidade da construção uma orla, uma espécie de calçadão, margeando o açude nas proximidades do centro histórico.

Falta ainda sinalização turística. Poderia ser pesado um memorial na guarita, em frete a delegacia, contando a história do açude, com exposição de fotos da construção, das cheias, dos pescadores e das produções dos rendeiros.

Cairia bem uma pracinha arborizada com bancos ao lado da entrada do complexo do DNOCS. Quem sabe uma passarela com mirante, que em época de transbordo permitiria uma vista de dentro da área da “sangria”, de onde poderia apreciar a cascata de frente.

Deixo aqui esse registro como reflexão para o presente e o futuro. É preciso pensar Cruzeta em seus mais variados aspectos. 

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